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No texto, é possível ler um discurso direto do pesquisador André Diz

Atualizado em 30/09/2024

No texto, é possível ler um discurso direto do pesquisador André Diz em defesa da vantagem competitiva do agronegócio brasileiro, qual é a causa que embasa esse posicionamento do pesquisador?

Tamanho do agronegócio na economia brasileira ajuda a explicar desempenho do PIB
Por Jornal Nacional, 05/12/2023 21h15
Com a supersafra do começo de 2023, a agropecuária carregou um crescimento de 12,5% no primeiro trimestre. Nos três
meses seguintes, ainda houve espaço para mais 0,5% de alta.
No interior do país, o produtor rural segue o tempo da terra, que só em setembro desperta para o plantio. E a plantação
cresce sem saber que dá ritmo à atividade econômica. Na cidade grande, uma massa de trabalhadores diminuiu o passo.
Negócios estacionaram e comerciantes empataram as contas no terceiro trimestre do ano.
Pode-se observar que com a supersafra do começo de 2023, a agropecuária carregou um crescimento de 12,5% no
primeiro trimestre. Nos três meses seguintes, ainda houve espaço para mais 0,5% de alta. Com a entresafra, o setor tinha
pouco a entregar: queda de 3,3% no terceiro trimestre.
Existe um grande mercado no Brasil - com representantes da indústria e dos serviços - que vive do dinamismo e dos frutos
da agropecuária. É o chamado agronegócio, que passou de 18,6% a 24,3% do Produto Interno Bruto nos últimos dez anos.
É por isso que quando é época de entressafra no campo, a economia também colhe pouco resultado. Ser forte na
produção de alimentos é uma vantagem competitiva, mas não colocar todos os ovos na mesma cesta, seria ainda melhor
na máxima dos economistas.
“É importante a gente pensar que essa vantagem competitiva foi construída ao longo do tempo com pesquisa agrícola, com
todo setor de inovação ali de sementes, plantio, técnicas agronômicas. Então, muito mais uma história de sucesso, uma
construção e fortalecimento de uma vantagem competitiva que os outros setores não conseguiram construir. Isso que
reflete esse diferencial de competitividade”, afirma André Diz, pesquisador da FGV Agro.
Se a potência é o solo, a ameaça é a mudança climática. “Na Argentina, o efeito climático foi catastrófico esse ano e esse
é um risco crescente para o Brasil. O Brasil precisa entrar, como está entrando, com força nessa discussão de mudança
climática até por ameaça ao seu próprio negócio, porque as mudanças climáticas representam um risco considerável para
o agronegócio brasileiro”, diz Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master.
Um desafio desse tamanho, o produtor rural não vence sozinho. “A parte da gente, a gente tem que fazer o mais assertivo
possível e bem feito. Só que o clima a gente não controla”, diz o produtor rural Sidney Flach.

a) Porque o agronegócio tem uma produção mais diversificada do que outros setores.
b) Devido à alta demanda internacional por produtos agrícolas brasileiros nos últimos dez anos.
c) Em razão do investimento contínuo em pesquisa agrícola, inovação e técnicas agronômicas.
d) Porque o agronegócio brasileiro não enfrenta ameaças externas, ao contrário de outros setores.


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