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Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo - Enem 2016
Atualizado em 13/05/2024
Nunca nos tornaremos matemáticos, por exemplo, embora nossa memória possua todas as demonstrações feitas por outros, se nosso espírito não for capaz de resolver toda espécie de problemas; não nos tornaríamos filósofos, por ter lido todos os raciocínios de Platão e Aristóteles, sem poder formular um juízo sólido sobre o que nos é proposto. Assim, de fato, pareceríamos ter aprendido, não ciências, mas histórias.
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Em sua busca pelo saber verdadeiro, o autor considera o conhecimento, de modo crítico, como resultado da
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investigação de natureza empírica.
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retomada da tradição intelectual.
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imposição de valores ortodoxos.
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autonomia do sujeito pensante.
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liberdade do agente moral.
Solução
Alternativa Correta: D) autonomia do sujeito pensante.
O filósofo Descartes foi considerado “pai” do racionalismo moderno por alterar a objetividade racional utilizada na Antiguidade. Para tal, o filósofo buscava uma metodologia específica na qual utilizava-se de uma dúvida hiperbólica em que chegava a um conhecimento inabalável. Sua teoria do cogito (“Penso logo existo’), demonstra a autonomia do homem enquanto ser racional.
Créditos da Resolução: Descomplica
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas tecnologias
Ano da Prova: 2016
Nível de Dificuldade da Questão: Fácil
Assuntos: Filosofia moderna, Racionalismo, Teoria do conhecimento
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