Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

Na última estrofe de “Meu bem-querer”, o personagem - UNIFESP 2003

Atualizado em 30/08/2024

A questão toma por base a primeira estrofe de “O menino da porteira”, de Teddy Vieira (1922–1965) e Luís Raimundo (1916 –), o Luisinho, e a letra de “Meu bem-querer”, de Djavan (1949–).

O Menino da Porteira

Toda a vez que eu viajava
Pela estrada de Ouro Fino,
De longe eu avistava
A figura de um menino,
Que corria abri[r] a porteira
Depois vinha me pedindo:
– Toque o berrante, seu moço,
Que é p’ra mim ficá[ar] ouvindo.

(Luisinho, Limeira e Zezinha, 1955)

Meu bem querer

Meu bem-querer
É segredo, é sagrado,
Está sacramentado
Em meu coração.
Meu bem-querer
Tem um quê de pecado
Acariciado pela emoção.
Meu bem-querer, meu encanto,
Tô sofrendo tanto, amor.

E o que é o sofrer
Para mim, que estou
Jurado p’ra morrer de amor?

( Djavan. Alumbramento. Emi-Odeon. 1980)

Na última estrofe de “Meu bem-querer”, o personagem pergunta-se: “E o que é o sofrer / Para mim, que estou / Jurado p’ra morrer de amor?”. Nota-se uma diferença nos sentimentos: o ‘sofrimento amoroso’, no primeiro verso, e a ‘sentença de morte, por amor’, no terceiro verso. O sentimento contido no primeiro verso, em relação ao contido no terceiro, é

  1. mais intenso, mas não desejado.

  2. menos intenso, mas fortemente desejado.

  3. mais intenso e fracamente desejado.

  4. mais intenso e fortemente desejado.

  5. menos intenso, mas não desejado.


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