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Literatura

Foram encontradas 43 questões
Exibindo questões de 1 a 43.

Via láctea Ora, direis, ouvir estrelas, certo Perdeste o senso

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Via láctea Ora, direis, ouvir estrelas, certo Perdeste o senso, e eu vos direi, no entanto
Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto
E conversamos toda a noite, enquanto A Via-Láctea, como um pálio aberto Cintila; e, ao vir do Sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto
Direis agora: Tresloucado amigo Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?
E eu vos direi: Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas

Leia e responda ao que se pede. O Simbolismo surgiu na Europa

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Leia e responda ao que se pede.

O Simbolismo surgiu na Europa na segunda metade do século XIX em resposta ao cientificismo, tendência intelectual de matriz positivista que preconizava a adoção do método científico para a investigação de todas as áreas do saber e da cultura.

Analise as afirmativas a seguir.

I. O Simbolismo descreve, objetivamente, a realidade.
II. Elementos que remetem à religiosidade estão presentes no Simbolismo.
III. A produção simbolista se desenvolveu, principalmente, no campo da prosa.
IV. Cruz e Sousa foi um dos maiores expoentes do Simbolismo no Brasil.

Leia este trecho. Tem especial apreço pelo poema descritivo e pela

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Leia este trecho.

Tem especial apreço pelo poema descritivo e pela retomada de temas da arte greco-romana, sobretudo no que concerne ao ideal de beleza e ao universalismo, mesmo que este seja superficial. Alguns poemas também exploram em sua temática o amor e o erotismo, mas com o distanciamento descritivo necessário à não exposição sentimental característica do estilo.

(Guerra, Bruna Tella; SÁ, Sheila Pelegrine de. Literaturas de Língua Portuguesa II. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018, p. 69.)

Leia o excerto seguinte. A arte se autojustifica nesse movimento

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Leia o excerto seguinte.

A arte se autojustifica nesse movimento literário, pois o processo artístico é, ele próprio, o único a fim de que a arte deve desejar. Desse modo, eles têm um apreço grande pela estética. As poesias parnasianas costumam ser bem formais, juntamente com uma linguagem bem diversificada. Os parnasianos evitam o uso de duas palavras iguais e pertencentes à mesma classe gramatical.

(GÊNEROS Literários. Disponível em: http://generos-literarios.info/movimentos-literarios/simbolismo-e-parnasianismo.html. Acesso em: 19 ago. 2024.)

Sobre o Parnasianismo, analise se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) A natureza é descrita nos poemas parnasianos de maneira objetiva.
( ) Há subjetividade e sentimentalismo exagerados nos poemas parnasianos.
( ) A forma e a estética dos poemas são prioritariamente valorizadas.
( ) Do ponto de vista formal, o poema parnasiano deve ser perfeito.

Leia o fragmento que segue. Os primeiros momentos simbolistas em

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Leia o fragmento que segue.

Os primeiros momentos simbolistas em Portugal foram marcados, como nos explicam Saraiva e Lopes, "por preocupações versificatórias e verbais" (SARAIVA; LO‐ PES, 2001, p. 976). Podemos perceber isso de modo bastante nítido pela leitura do prefácio de Eugênio de Castro a Oaristos. Antes de tudo, o poeta critica os "lugares‐comuns" que dominavam a poesia portuguesa de então, tais como "olhos comparados a estrelas", "brancura de luar e de neve", "luas de prata", dentre outros. A seguir, ele comenta a pobreza das rimas: "lábios rimando sempre com sábios", "sol com rouxinol" e "nuvens com Rubens (?)". Não menos "franciscana" é a pobreza do vocabulário: "talvez dois terços das palavras, que formam a língua portuguesa, jazem absconsas, desconhecidas, inertes, ao longo dos dicionários, como tarecos sem valor em lojas de arrumação" (CASTRO, in: GOMES, 1985, p. 90).

(GERMANO, Ricardo; SOUZA, Ronaldo. O Simbolismo em Portugal: uma leitura de Camilo Pessanha. Disponível em: file:///D:/Documents/Downloads/7.pdf. Acesso em: 19 ago. 2024.)

Leia e resolva. O Romantismo se manifesta como um movimento artístico

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Leia e resolva.

O Romantismo se manifesta como um movimento artístico e filosófico que aparece no fim do século XIII e no começo do século XIX. Essa nova estética e ideais que é trazida é uma reação á estética e a filosofia iluminista, a qual embasou o Neoclassicismo, movimento anterior á era romântica. O Neoclassicismo, ou Arcadismo como também era conhecido, teve início no Brasil com a publicação de Obras Poéticas de Cláudio Manuel da Costa, em 1768. Foi no período de produção neoclássica que começou a surgir os primeiros sentimentos anseio por liberdade, o que deslanchou no movimento da Inconfidência Mineira, visto que Minas Gerais foi o principal cenário no qual os poetas árcades viveram e descreveram em suas obras.

A respeito das gerações românticas no Brasil, analise as afirmativas a seguir.

I. A primeira geração do Romantismo, no Brasil, também ficou conhecida como geração regionalista.
II. Na segunda geração, os escritores buscavam expressar emoções intensas
III. Na terceira geração, os escritores buscavam denunciar as injustiças sociais e políticas do Brasil da época.
IV. A terceira geração é a do "mal do século", que se advinha no horizonte com o Ultrarromantismo no Brasil.

Leia o trecho que segue. Atento às transformações que ocorriam

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Leia o trecho que segue.


Atento às transformações que ocorriam na sociedade europeia do século XIX, o escritor português Eça de Queirós publicou A cidade e as serras (1901). A obra é sintomática no que concerne ao choque entre civilização e tradição, que, desde o título, oferece um contraste entre dois lugares os quais, ao longo da história da humanidade, vêm ganhando contornos diferentes entre si.

(Fonte: Arte e Literatura. A representação da realidade na produção artística e literária.)

Leia este fragmento. Na transição do século XVIII para o século XIX

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Leia este fragmento.

Na transição do século XVIII para o século XIX, a poesia portuguesa tenta conciliar duas atitudes de produção lírica: por um lado, as raízes neoclássicas, reveladas no formalismo da imitação; por outro, uma nova sensibilidade que valoriza o sentimento e o indivíduo, no entanto, limitada pela fidelidade ao Arcadismo. Através de traduções francesas, inglesas e alemãs, os leitores descobrem uma literatura nova que ultrapassa a temática dos árcades, preferindo os poetas buscar a fonte de inspiração no seu mundo interior, dando expressão à emoção que a disciplina neoclássica reprimia. Combinando ingredientes neoclássicos e românticos, correspondendo à partilha de uma nova mundividência, "[...] a sua característica principal é a de ser uma estética da transição." (Machado, 1985, p.23).

(GUERREIRO, Emanuel. O nascimento do Romantismo em Portugal. Disponível em: file:///D:/Documents/Downloads/O_NASCIMENTO_DO_ROMANTISMO_EM_PORTUGAL.pdf. Acesso em? 18 ago. 2024.)

Leia o trecho a seguir. O Naturalismo também sofreu as influências das

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Leia o trecho a seguir.

O Naturalismo também sofreu as influências das doutrinas chamadas materialistas e científicas. Todas essas correntes estavam presentes na Europa no século XIX, e todas procuravam à luz da ciência explicar o mundo e o comportamento humano. A ciência era o padrão para explicar o homem, seu comportamento, e as relações sociais. Ela era o embasamento para tal compreensão, tudo precisava ser cientificamente explicado, comprovado. (RAMOS, Laudicea. Literatura Brasileira: Naturalismo. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014, p. 4.)

Analise as afirmativas a seguir.

I. O Naturalismo concentrou-se em retratar a vida dos menos privilegiados.
II. O Naturalismo foi uma escola literária precursora do Romantismo.
III. As obras naturalistas apresentavam um exagero de aspectos típicos do Realismo.
IV. A presença de personagens idealizadas é uma das principais características do Naturalismo.

Leia este excerto. Como primeira etapa nesse retorno, impõe-se

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Leia este excerto.

Como primeira etapa nesse retorno, impõe-se um esforço para compreender o que foi o romantismo. Como é sabido, este foi um movimento artístico de grande amplitude na Europa. Sua definição é dificultosa graças às formas múltiplas que assumiu em diferentes países e aos diversos sentidos da palavra que o designa. O vocábulo apareceu pela primeira vez em 1650, na Inglaterra, sob a forma de adjetivo, romantic; por volta de 1700, implantou-se como romantisch no vocabulário alemão, e sua utilização conheceu naquele país, a partir de 1760, uma vaga notável. A França se mostrou reticente à adoção da palavra, que só se efetivou em 1776, com o aparecimento do adjetivo romantique num prefácio (de autoria de Letourneur) a uma tradução de Shakespeare, e, em seguida, no ensaio De la composition du paysage (Marquês de Girardin), em 1777. [...]

(FALLEIROS, Flávia Nascimento. Estética, romantismo(s) e modernidade poética. Disponível em: file:///D:/Documents/Downloads/04-Artigo+3.pdf. Acesso em: 18 ago. 2024.)

Segundo Domingues (2005, p. 10) a transdisciplinaridade “é uma

Av1

Segundo Domingues (2005, p. 10) a transdisciplinaridade “é uma tentativa de restabelecer as conexões em domínios onde, hoje, elas estão ausentes, não foram vislumbradas ou não puderam ainda ser encontradas”
Com base nos estudos transdisciplinares, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
a transdisciplinaridade promove um modo de conceber as práticas educativas que ultrapassam a fragmentação, segmentação de disciplinas.

PORQUE

esse modo de trabalho com os saberes não abdica a interdisciplinaridade, mas se sustenta em um viés mais amplo e busca unificar o conhecimento.

Leia atentamente o poema abaixo. Ela caminha em beleza como a noite

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Leia atentamente o poema abaixo.
Ela caminha em beleza como a noite
De clima sem nuvens e céu estrelado;
E toda a perfeição do que há de escuro e brilhante
Conheça em seu aspecto e seus olhos;
Dessa forma enternecida até esta luz suave
Que os céus ao dia fúlgido negam.

Uma sombra a mais, um raio a menos
Teria parcialmente danificado a indescritível beleza
Que ondula em cada negra trança de seu cabelo
E ternamente brilha em seu rosto;
Onde os pensamentos serenamente expressam
Quão puro, quão querido é o lugar que habitam.

E nessa face, e sobre essa fronte
Tão gentil, tão suave contudo eloqüente,
Jazem o sorriso que conquista, as cores que dardejam
Mas que falam de dias em benevolência passados
Uma mente em paz com tudo
Um coração cujo amor é inocente!
Jorge Gordon Byron, conhecido como Lord Byron, foi um dos principais representantes do Romantismo inglês. É considerado por muitos estudiosos da literatura inglesa um gênio poético. Suas obras, carregadas de inspiração exaltada e impetuosa, inspiraram os poetas da segunda geração do Romantismo brasileiro.

Considere o poema de Carlos Drummond de Andrade, "Cidade grande".

Literatura

Considere o poema de Carlos Drummond de Andrade, "Cidade grande".
"Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
Ficou urbe tão notória,
Prima-rica do Rio de Janeiro,
Que já tem cinco favelas
Por enquanto, e mais promete."

Analise as afirmações.

I. No poema, destaca-se o uso de ironia.
II. O poema enaltece Montes Claros.
III. O poeta valoriza a modernidade.

Considerando as razões pelas quais o ensino da Literatura é importante

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Considerando as razões pelas quais o ensino da Literatura é importante, identifique abaixo as afirmativas Verdadeiras (V) ou Falsas (F):

( ) A Literatura ensina, sempre, aspectos de moralidade, higiene e outros temas transversais.
( ) A Literatura permite ampliar os conhecimentos do leitor, tornando-o mais apto para transitar por outro textos.
( ) A Literatura é importante para o leitor aprender a compor a estrutura narrativa.
( ) A Literatura oferece respostas para problemas e conflitos existenciais do leitor.
( ) A Literatura permite o acesso ao legado cultural da humanidade.

Quando conto as horas que passam no relógio, E a noite medonha vem

Literatura

Quando conto as horas que passam no relógio,
E a noite medonha vem naufragar o dia;
Quando vejo a violeta esmaecida,
E minguar seu viço pelo tempo embranquecida;

Quando vejo a alta copa de folhagens despida,
Que protegiam o rebanho do calor com sua sombra,
E a relva do verão atada em feixes
Ser carregada em fardos em viagem;

Então, questiono tua beleza,
Que deve fenecer com o vagar dos anos,
Como a doçura e a beleza se abandonam,

E morrem tão rápido enquanto outras crescem;
Nada detém a foice do Tempo,
A não ser os filhos, para perpetuá-lo após tua partida.

No verso "e morrem tão rápido enquanto outras crescem", o pronome "outras" aparece substituindo quais termos mencionados anteriormente no soneto?​

Leia, analise e resolva. [...] é o gênero (por excelência) voltado

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Leia, analise e resolva.

[...] é o gênero (por excelência) voltado à publicação no jornal, voltado às grandes massas de leitores das grandes cidades, leitores esses que, no mundo atual, não possuem tempo para a leitura e, na maioria dos casos, leem somente durante o tempo de tomar um café. Por esse motivo, ou seja, através do meio principal de circulação [...] e de seu público, ela se estrutura com linguagem simples, cotidiana, direta, visando à transmissão de informação rápida. Os relatos e impressões do escritor devem ser interessantes para prender a atenção do leitor apressado, mas não pode se estender muito, sob o risco de não serem lidas completamente.
(STAINLE, Stéfano. Teoria da literatura. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p. 216.)

Leia este fragmento: [...] teoria literária estuda os gêneros

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Leia este fragmento: [...] teoria literária estuda os gêneros literários, que tradicionalmente se dizem épico, lírico e dramático. O gênero épico apresentativo, narrativo, se faz por acréscimo de partes, conta uma história, apresenta fatos, com adição de cada parte. Modernamente é o que ainda faz o romance. O gênero lírico, musical e subjetivo, canta e embala, fala de si e quase sempre para si mesmo. Suave, tenda a um isolamento. A gênero dramático, o gênero das emoções fortes, do teatro do grande público, da multidão, dos oradores políticos, dos discursos nas praças públicas, do debate da TV apela para o público, mobiliza-o, passa eletricidade, empolgação, emoção. O público fica emocionalmente tomado, abalado, envolvido. Na tragédia, vai às lágrimas. Na comédia, solta gargalhadas. (SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011, p. 37.) Analise as afirmativas a seguir:

I) O épico é o gênero das grandes aventuras, dos heróis e das batalhas, conhecido por sua extensão e complexidade vocabular e por se aproximar da história enquanto disciplina ou área do conhecimento.
II) O lírico é estruturado de forma tão rígida quanto a epopeia, ambos em versos, mas o lírico era menos extenso do que a epopeia e se voltava para dentro do poeta e não para fora, para o mundo.
III) O dramático tem, entre os dois anteriores, uma composição mais específica, ele tem como fundamento prático a encenação no palco, ele se volta para o público, diferentemente do épico e do lírico.

Leia estes versos de Vinicius de Moraes. Soneto de Contrição

Literatura

Leia estes versos de Vinicius de Moraes.

Soneto de Contrição
.
Eu te amo, Maria, eu te amo tanto
Que o meu peito me dói como em doença
E quanto mais me seja a dor intensa
Mais cresce na minha alma teu encanto.
Como a criança que vagueia o canto
Ante o mistério da amplidão suspensa
Meu coração é um vago de acalanto
Berçando versos de saudade imensa.
.Não é maior o coração que a alma
Nem melhor a presença que a saudade
Só te amar é divino, e sentir calma…
.
E é uma calma tão feita de humildade
Que tão mais te soubesse pertencida
Menos seria eterno em tua vida.

Leia o fragmento seguinte. O texto teatral [. ] se dirige para

Literatura

Leia o fragmento seguinte. O texto teatral [. ] se dirige para o espetáculo, para o palco, para o público. Contém força e paixão, é patético, desperta as mais fortes emoções. O dramático pressupõe o público frio, indiferente, anestesiado, que é necessário despertar, mobilizar aos gritos, acordar e conscientizar com som e fúria. O dramático tem a mesma natureza das revoluções, das multidões, levanta as massas com a força de seu discurso. (SAMUEL, Rogel. Novo manual de teoria literária. 6. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2011, p. 42-43. ) Nesse gênero, geralmente, não há narrador, mas, para auxiliar na composição da encenação, há

Leia este excerto: Teoria literária e crítica literária são movimentos

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Leia este excerto:
Teoria literária e crítica literária são movimentos semelhantes do pensamento de reflexão. A _______________ preocupa-se em descrever, limitar, enquadrar, delinear e caracterizar um determinado aspecto do evento literário enquanto a _______________ preocupa-se em situar as características de um aspecto específico de um autor ou obra em relação ao elemento destacado pela teoria. A teoria é quem dá suporte para a crítica. Ao mesmo tempo em que a teoria permite ao crítico tecer considerações mais profundas sobre determinada obra ou autor, ela também acaba _______________ (ou tentado fazê-lo) as ações da crítica. (STAINLE, Stéfano. Teoria da literatura. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p. 81-82.)

Leia o trecho do texto a seguir, para responder à questão: "A obra

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Leia o trecho do texto a seguir, para responder à questão: "A obra literária, como o próprio lexema ‘obra’ denota, constitui o resultado de um fazer, de um produzir que, sendo embora também um processo de expressão, é necessária e primordialmente um processo de significação e de comunicação. A obra literária resultante deste processo constitui um texto – e, por agora, definiremos texto, e em sentido lato, como uma sequência de elementos materiais e discretos selecionados dentre as possibilidades oferecidas por um determinado sistema semiótico e ordenados em função de um determinado conjunto de regras, que designaremos por código. O texto literário, como qualquer outro ato significativo e comunicativo, só é produzido e só funciona como mensagem, num específico circuito de comunicação, em virtude da prévia existência de um código de que têm comum conhecimento – um emissor e um número indeterminado de receptores" (SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. 8a. Ed. 1o. Vol. Coimbra: Edições Almedina, 2011, p.75, grifos do autor). Considerando o conceito de texto, marque V para verdadeira ou F para falso:

( ) O texto literário depende do código para ser compreendido.
( ) O texto literário prevê a interação entre um emissor e um receptor.
( ) O texto literário não existe sem que se conheça o autor.
( ) O texto literário funciona como uma unidade mínima de significação.
( ) O texto literário só pode existir se for impresso.

Leia o trecho do texto a seguir: “Não é de hoje que filósofos

Literatura

Leia o trecho do texto a seguir:

“Não é de hoje que filósofos, estetas, críticos e historiadores vêm procurando conceituar a Literatura dum modo convincente e conclusivo. Contudo, por mais esforços de clarividência que tenham sido feitos, o problema continua aberto, pelo simples fato de que, nesse particular, somente podemos falar em conceito, nunca em definição. Esta, pertence ao campo das Ciências, e corresponde ao enunciado das características universais e essenciais dum objeto, material ou imaterial. Assim, quando dizemos que ‘água é uma combinação de duas quantidades de hidrogênio mais uma de oxigênio (H²O)’, estamos dando uma definição, pois os termos do enunciado correspondem à essência do objeto ‘água’ e tão-somente a ele. Tal definição é ainda universalmente aceita, pois que se baseia no raciocínio, ou melhor, no emprego da Razão. Quanto ao conceito, diz respeito ao caráter acidental ou particular dum objeto, e decorre de impressões mais ou menos subjetivas de cada um. Assim, quando dizemos que ‘belo é o que agrada’, estamos tentando conceituar o Belo duma forma que procura inutilmente ser universal e essencial. Basta uma análise superficial do enunciado para que ele se revele incapaz de satisfazer a toda a gente” (MOISÉS, 1973, p.19, grifos do autor).

Considere tudo o que o autor disse e atente-se às afirmações:

I. Tentar definir a literatura é inútil.
II. A literatura só pode se associar a Razão.
III. Conceito e definição são diferentes, o primeiro é inútil para a literatura e o segundo não.
IV. Conceito e definição são diferentes, o primeiro é útil para a literatura e o segundo não.
V. A literatura é subjetiva e a ciência é objetiva.

“A literatura escolar desempenhou importante função no processo de

Literatura

“A literatura escolar desempenhou importante função no processo de formação da literatura infantil propriamente dita, que se inicia, segundo a maioria dos autores, com a publicação de Narizinho Arrebitado, de José Bento Monteiro Lobato” (REIS et al, 2016, p. 188).

Considerando a perspectiva do letramento literário, avalie as afirmativas a seguir:

I A Literatura Infantil, em sua versão escolarizada, apresenta teor pedagógico engajado, tendo relações com algo de fundo moral.
II Monteiro Lobato é um dos grandes nomes da Literatura Infantil no Brasil.
III A Literatura Infantil, enquanto ferramenta para um letramento escolarizado, tem um alcance independente da faixa etária.
IV A Literatura Infantil é, sem dúvida, um recurso semântico rico ao Letramento Literário.

A fruição literária está diretamente associada à capacidade que

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A fruição literária está diretamente associada à capacidade que a literatura tem em incentivar no leitor o espírito de posse das emoções ilustradas por intermédio da escrita criativa. Isso, uma vez internalizado no leitor, fará com que ele consiga sentir o que os personagens sentem, ouvir o que os personagens ouvem e dizer o que os personagens provavelmente diriam. A partir disso, a imaginação levará o leitor a desenvolver suas habilidades e competências e, com isso, expandir seus horizontes cognitivos. Por isso, podemos dizer que a escrita literária é criativa e, ao mesmo tempo artística, pois se configura com algo convidativo aos olhos do leitor, o qual tende a se desprender do real e mergulhar em um mundo imaginário.

Os cânones literários constituem a maior parte das leituras literárias

Literatura

Os cânones literários constituem a maior parte das leituras literárias nas escolas brasileiras. Não raramente, as aulas de literatura são baseadas em obras clássica, assinadas por Machado de Assis, Castro Alves, José de Alencar, Monteiro Lobato, dentre outros. A escrita desses cânones é convidativa para entendermos questões ligadas ao social, à psicologia e ao comportamento do homem, pois são ricas de sentido e, com isso, incentivam o desenvolvimento das habilidades do aluno-leitor. Partindo desse pressuposto:

“a importância maior do cânone literário está ligada à limitação temporal da vida humana e a impossibilidade de uma completa leitura do que já foi escrito: ‘quem ler tem de escolher, pois não há literalmente tempo suficiente para ler tudo...’. A efemeridade a que o humano está sujeito exige um dinamismo na escolha de suas leituras, selecionando aquilo que é julgado como relevante através das indicações feitas pelo cânone literário” (MOREIRA, 2011, p. 18).

Considerando o contexto acima mencionado, avalie as afirmativas a seguir:

I. Os cânones têm importância crucial na manutenção da nossa cultura, pois agrega em si valores estéticos, artísticos e, sobretudo, sociais de um povo localizado em um tempo e espaço da nossa história.
II. A leitura dos cânones na escola é essencial, porque a maior parte dos autores contemporâneos buscaram suas inspirações nos escritos clássicos.
III. As construções de sentidos a partir da leitura de um cânone tende a exigir do leitor um processo valorativo denso, pois resgata valores de todos os aspectos da prática humana.
IV. A leitura de outras obras literárias pode substituir, perfeitamente, a leitura dos cânones na escola, pois isso visa a readequação das práticas pedagógicas no contexto atual das aulas de literatura.

E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais montes

Literatura

E naquilo sempre mais me convenço que são como aves ou animais montesinhos, aos quais faz o ar melhor pena e melhor cabelo que aos mansos, porque os seus corpos são tão limpos, tão gordos e formosos, a não mais poder. […]
“Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. E, portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé, à qual praza a Nosso Senhor que os traga, porque certamente esta gente é boa e de bela simplicidade. E imprimir-se-á facilmente neles todo e qualquer cunho que lhes quiserem dar, uma vez que Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos, como a homens bons. E o fato de Ele nos haver até aqui trazido, creio que não o foi sem causa. E portanto, Vossa Alteza, que tanto deseja acrescentar à santa fé católica, deve cuidar da salvação deles. E aprazerá Deus que com pouco trabalho seja assim.” […]
“Eles não lavram nem criam. Não há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao convívio com o homem. E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam. E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes comemos.

CASTRO, Silvio. A carta de Pero Vaz de Caminha. Porto Alegre: L&PM, 1996

[...] um sistema vivo de obras, agindo umas sobre as outras e sobre

Literatura

[...] um sistema vivo de obras, agindo umas sobre as outras e sobre os leitores; e só vive na medida em que estes a vivem, decifrando-a, aceitando-a, deformando-a. A obra não é produto fixo, unívoco ante qualquer público; nem este é passivo, homogêneo, registrando uniformemente o seu efeito. São dois termos que atuam uma sobre o outro, a aos quais se junta o autor, termo inicial desse processo de circulação literária, para configurar a realidade da literatura atuando no tempo (CANDIDO, 2000, p.68).
[...] o escritor, numa determinada sociedade, é não apenas o indivíduo capaz de exprimir a sua originalidade (que o delimita e especifica entre todos), mas alguém desempenhando um papel social, ocupando uma posição relativa ao seu grupo e correspondendo a certas expectativas dos leitores e auditores. A matéria e a forma da sua obra dependerão em parte da tensão entre as veleidades profundas e a consonância ao meio, caracterizando um diálogo mais ou menos vivo entre criador e público (CANDIDO, 2000, p.67 e 68). (CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.)

Pensando no conceito de autor, considere as afirmações:

I. O autor depende do posicionamento do leitor para dar significado à sua obra.
II. O autor exprime individualidade e a coletividade através da obra.
III. O autor e o leitor estabelecem um diálogo e o autor é a voz ativa dessa relação.
IV. Autor, leitor e tempo são fundamentais para o funcionamento da obra de arte.
V. A obra acabada é um elemento morto, não pode mais ser modificada.

[...] sobre a literatura em geral ou sobre uma obra; e existe uma

Literatura

[...] sobre a literatura em geral ou sobre uma obra; e existe uma convenção tácita segundo a qual enquadrar várias obras num gênero é desvalorizá-las. Essa atitude tem uma boa explicação histórica: a reflexão literária da época clássica, que tratava mais dos gêneros do que das obras, manifestava também uma lamentável tendência: a obra era considerada má se não obedecia suficientemente às regras do gênero. Essa crítica procurava, pois, não só descrever os gêneros, mas prescrevê-los; o quadro dos gêneros precedia à criação literária ao invés de segui-la (TODOROV, 1969, p.94).
[...] a obra literária não é jamais original, ela participa de uma rede de relações entre ela mesma e as outras obras do mesmo autor, da mesma época, do mesmo gênero. Se se dá à palavra gênero um sentido generalizado, poder-se-ia dizer que a obra não existe nunca fora do gênero: quer seja um gênero pessoal (constituído por todas as obras do escritor) ou temporal (pelas obras de um período) ou tradicional (como a comédia, a tragédia etc.). Em cada um desses casos, pode-se provar a realidade formal do gênero (TODOROV,1969, p.20, grifo do autor). (TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. São Paulo: Perspectiva, 2003.)

Desde há muitos séculos que se tem procurado, com variável consciência

Literatura

Desde há muitos séculos que se tem procurado, com variável consciência teórica dos problemas em análise e com a utilização de heterogénea utensilagem conceptual, fundamentar a distinção entre literatura e não-literatura, entre textos literários e não-literários, através da delimitação e da caracterização de uma linguagem literária, contraposta à linguagem não-literária (ou, noutra perspectiva, às linguagens não-literárias). De acordo com uma teoria pitagórica tardia, existem duas modalidades de expressão: uma, a mais corrente, apresenta-se nua [...] desprovida de figuras e de quaisquer recursos técnico-estilísticos; a outra, pelo contrário, caracteriza-se pelo ornato [...] pelo vocabulário escolhido e pelo sábio uso dos tropos. A primeira corresponde a uma linguagem não-artística, não-literária; a segunda, em contrapartida, a uma linguagem artística, literária. Esta ideia pitagórica de que a linguagem literária se distancia da linguagem usual e, portanto, se especifica graças aos ornatos e ao caráter inusitado dos seus vocábulos, dos seus epítetos, dos seus tropos, etc., adquiriu relevância fundamental em Aristóteles, o qual, segundo o testemunho de Isócrates, considerava o processo de estranhamento [...] como conatural ao discurso poético (SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. 8a. Ed. 1o. Vol. Coimbra: Edições Almedina, 2011, p.43 e 44, grifos do autor).

Certas manifestações da emoção e da elaboração estética podem ser

Literatura

Certas manifestações da emoção e da elaboração estética podem ser melhor compreendidas, portanto, se forem referidas ao contexto social. No caso dos grupos primitivos é maior a importância deste, dado o caráter imediato com que as condições de vida se refletem na obra. Sobre a unidade fundamental do espírito humano, as diferenças de organização social e de nível cultural determinam formas diferentes de arte e literatura no primitivo e no civilizado (CANDIDO, 2000, p.60 e 61).
Ora, tanto quanto sabemos, as manifestações artísticas são coextensivas à própria vida social, não havendo sociedade que não as manifeste como elemento necessário à sua sobrevivência, pois, como vimos, elas são uma das formas de atuação sobre o mundo e de equilíbrio coletivo e individual. São, portanto, socialmente necessárias, traduzindo impulsos e necessidades de expressão, de comunicação e de integração que não é possível reduzir a impulsos marginais de natureza biológica. Encaradas sob o aspecto funcional, ou multifuncional, como foi sugerido acima, adquirem um sentido expressivo atuante, necessário à existência do grupo, ao mesmo título que os fenômenos econômicos, políticos, familiais ou mágico-religiosos, integrando-se no complexo de relações e instituições a que chamamos abstratamente sociedade. O seu caráter mais peculiar, do ponto de vista sociológico, com importantes consequências no terreno estético, consiste na possibilidade que apresentam, mais que outros setores da cultura, de realização individual. Isto permite, ao mesmo tempo, uma ampla margem criadora e a possibilidade de incorporá-la ao patrimônio comum, fazendo do artista um intérprete de todos, através justamente do que tem de mais seu (CANDIDO, 2000, p.61 e 62). (CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2006.)

Não raramente, quando o professor chega em sala de aula com livros

Literatura

Não raramente, quando o professor chega em sala de aula com livros, ouve-se um coro geral de decepção por parte dos alunos. Algo do tipo: "Ah não, hoje vai ter aula de leitura". Quebrar essa barreira e encurtar essa distância entre o aluno e o livro constitui-se um desafio que os professores precisam superar.

A queda dos tiranos [...], começou, primeiramente Tendo assumido

Literatura

A queda dos tiranos [...], começou, primeiramente Tendo assumido a chefia do povo, três anos após te, a repartir todos os atenienses em dez tribos ao invés de quatro, com a intenção de misturá-los a fim de que mais indivíduos participassem do poder [...] Em seguida, estabeleceu que a Bulé (Conselho) teria quinhentos membros ao invés de quatrocentos. [...] Dividiu igualmente o território da cidade em trinta grupos de demos, dez reunindo os demos urbanos, dez os do litoral, dez os do interior, dando a esses grupos a denominação de tritias.

Há Dentro de Nós um Poço Há dentro de nós um poço. No fundo dele

Literatura

Há Dentro de Nós um Poço Há dentro de nós um poço. No fundo dele é que estamos, porque está o que é mais nós, o que nos individualiza, a fonte do que nos enriquece no em que somos humanos. E a vida exterior, o assalto do que nos rodeia, o que visa é esse íntimo de nós para o ocupar, o preencher, o esvaziar do que nos pertence e nos faz ser homens. Jamais como hoje esse assalto foi tão violento, jamais como hoje fomos invadidos do que não é nós. É lá nesse fundo que se gera a espiritualidade, a gravidade do sermos, o encantamento da arte. E a nossa luta é terrível, para nos defendermos no último recesso da nossa intimidade. Porque tudo nos expulsa de lá Quando essa intimidade for preenchida pelo exterior, quando a materialidade se nos for depositando dentro, o homem definitivamente terá em nós morrido. Já há exemplos disso. Um dos mais perfeitos chama-se robot. É invencível pensarmos o que será o homem amanhã. E nenhuma outra imagem se nos impõe com mais força. Mas o que desse visionar mais nos enriquece a alma é que o homem então será possivelmente feliz. Porque ser homem não é ter felicidade mas apenas ser humano. Não há grandeza nenhuma feliz e é decerto por isso que se diz que os felizes não têm história. A única felicidade compatível com a grandeza é a que já não tem esse nome, mesmo que o tenha. Chamemos-lhe apenas compreensão ou aceitação. Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente IV'

1) qual a mensagem que o poema quer transmitir ?

2)o autor , em seu poema ,diz que há nos um poço , sentindo que estamos no fundo dele . o que isso quer dizer ?

(Enem) — E fui mostrar ao ilustre hóspede [o governador do Estado]

Literatura

(Enem) — E fui mostrar ao ilustre hóspede [o governador do Estado] a serraria, o descaroçador e o estábulo. Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras e o banheiro carrapaticida. De repente supus que a escola poderia trazer a benevolência do governador para certos favores que eu tencionava solicitar.

— Pois sim senhor. Quando V. Exª. vier aqui outra vez, encontrará essa gente aprendendo cartilha.

RAMOS, G. São Bernardo. Rio de Janeiro: Record, 1991.

PUEDO ESCRIBIR LOS VERSOS MÁS TRISTES ESTA NOCHE Escribir, por ejemplo

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PUEDO ESCRIBIR LOS VERSOS MÁS TRISTES ESTA NOCHE Escribir, por ejemplo: "La noche está estrellada, y tiritan, azules, los astros, a lo lejos." El viento de la noche gira en el cielo y canta. Puedo escribir los versos más tristes esta noche. Yo la quise, y a veces ella también me quiso. En las noches como esta la tuve entre mis brazos. La besé tantas veces bajo el cielo infinito. (...) (Pablo Neruda)

A personagem Dom quixote representava um ideal de vida não mais domina

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A personagem Dom quixote representava um ideal de vida não mais dominante no tempo em que Miguel de Cervantes escreveu sua famosa obra (1605 - 1615)

Sobre a sentença “Se a felicidade consistisse nos prazeres do corpo

Literatura

Sobre a sentença “Se a felicidade consistisse nos prazeres do corpo, proclamaríamos felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer” (Heráclito), marque a alternativa cujo sentido mais se aproxima:

(Enem – 2008) São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas

Literatura

(Enem – 2008)
São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando:
— Quantos são aqui?
Pergunta triste, de resto. Um homem dirá:
— Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos.
E outro:
— Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é favor... (...)
E outro:
— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito!

No campo acadêmico, pesquisadores definiram esquemas de classificação

Literatura

No campo acadêmico, pesquisadores definiram esquemas de classificação de habilidades de movimento unidimensionais, observadas dentro de uma única dimensão, e bidimensionais, observadas ao longo de um continuum (GALLAHUE et. al, 2013). Existem quatro esquemas de classificação unidimensional amplamente utilizados na literatura dos últimos anos:
com relação aos _______________;
com relação aos _______________;
com relação _______________;
e com relação aos _________________.

Os dois poemas se identificam por empregar mais de uma - UNESP 2011

Literatura

Velho Tema – 1

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

(Vicente de Carvalho. Poemas e Canções. 5 ed. São Paulo: Monteiro Lobato & C. – Editores, 1923.)

Cancioneiro, 150

Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri.

Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego deem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
(30.08.1933)

(Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1965.)

A capacidade de significar muito com um discurso reduzido - UNESP 2011

Literatura

Velho Tema – 1

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

(Vicente de Carvalho. Poemas e Canções. 5 ed. São Paulo: Monteiro Lobato & C. – Editores, 1923.)

Cancioneiro, 150

Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri.

Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego deem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
(30.08.1933)

(Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1965.)

Estabeleça um paralelo entre as respostas que cada um dos - UNESP 2011

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Velho Tema – 1

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

(Vicente de Carvalho. Poemas e Canções. 5 ed. São Paulo: Monteiro Lobato & C. – Editores, 1923.)

Cancioneiro, 150

Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri.

Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego deem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
(30.08.1933)

(Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1965.)

Os poemas de Vicente de Carvalho e Fernando Pessoa - UNESP 2011

Literatura

Velho Tema – 1

Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada;
Nem é mais a existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz, sempre adiada
E que não chega nunca em toda a vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim: mas nós não a alcançamos
Porque está sempre apenas onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.

(Vicente de Carvalho. Poemas e Canções. 5 ed. São Paulo: Monteiro Lobato & C. – Editores, 1923.)

Cancioneiro, 150
Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade
Que na ilha extrema do sul se olvida.
É a que ansiamos. Ali, ali
A vida é jovem e o amor sorri.

Talvez palmares inexistentes,
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego deem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua,
Sente-se o frio de haver luar.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. É ali, ali,
Que a vida é jovem e o amor sorri.
(30.08.1933)

(Fernando Pessoa. Obra poética. Rio de Janeiro: Aguilar Editora, 1965.)

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