Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

Nesse soneto, são comuns as inversões, como se vê no - UNIFESP 2014

Atualizado em 25/11/2024

Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado;
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!
Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era;
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!

(Obras, 1996.)

Nesse soneto, são comuns as inversões, como se vê no verso – Quanto pode dos anos o progresso! – que, em ordem direta, assume a seguinte redação:

  1. Quanto dos anos o progresso pode!

  2. O progresso quanto pode dos anos!

  3. Pode quanto dos anos o progresso!

  4. Quanto o progresso dos anos pode!

  5. Pode quanto o progresso dos anos!


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