Disciplina: Língua Portuguesa 0 Curtidas

Na segunda estrofe, o eu lírico explora, seguindo a - UNESP 2015/2

Atualizado em 13/05/2024

As questões de 01 a 05 tomam por base uma modinha de Domingos Caldas Barbosa (1740-1800).


Protestos a Arminda

Conheço muitas pastoras
Que beleza e graça têm,
Mas é uma só que eu amo
Só Arminda e mais ninguém.

Revolvam meu coração
Procurem meu peito bem,
Verão estar dentro dele
Só Arminda e mais ninguém.

De tantas, quantas belezas
Os meus ternos olhos veem,
Nenhuma outra me agrada
Só Arminda e mais ninguém.

Estes suspiros que eu solto
Vão buscar meu doce bem,
É causa dos meus suspiros
Só Arminda e mais ninguém.

Os segredos de meu peito
Guardá-los nele convém,
Guardá-los aonde os veja
Só Arminda e mais ninguém.

Não cuidem que a mim me importa
Parecer às outras bem,
Basta que de mim se agrade
Só Arminda e mais ninguém.

Não me alegra, ou me desgosta
Doutra o mimo, ou o desdém,
Satisfaz-me e me contenta
Só Arminda e mais ninguém.

Cantem os outros pastores
Outras pastoras também,
Que eu canto e cantarei sempre
Só Arminda e mais ninguém.

(Viola de Lereno, 1980.)

Na segunda estrofe, o eu lírico explora, seguindo a tradição poética, uma concepção sobre a sede dos sentimentos humanos. Segundo tal concepção, o amor

  1. situa-se na imaginação dos homens.

  2. é um corpo estranho que passa a residir no de quem ama.

  3. mora com a inveja e é irmão gêmeo do ódio.

  4. localiza-se no coração dos homens.

  5. nasce no paraíso e conduz para lá quem ama.


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