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Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma - UNESP 2016/2
Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais abundantes recursos convergiam para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do progresso cultural; do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente medido.
(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”. História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)
A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um “posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição” pode ser explicada pela disposição monástica de
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valorizar a vida privada, participar ativamente da vida política e combater o mal.
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recuperar a experiência histórica e pessoal do Salvador durante sua estada no mundo dos vivos.
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recolher-se a uma comunidade fechada para orar, estudar e combater a desordem do mundo.
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identificar-se com as condições de privação por que passavam as famílias pobres, celebrar a tradição escolástica e agir de forma ética.
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reconhecer a humanidade como solidária e unida num esforço de salvação da alma dos fiéis e dos infiéis.
Solução
Alternativa Correta: C) recolher-se a uma comunidade fechada para orar, estudar e combater a desordem do mundo.
A vida monástica (de monasterium = mosteiro) no Ocidente foi definida no século VI por São Bento de Núrsia, fundador da ordem beneditina, a qual se tornaria o paradigma do clero regular. Enquanto o clero secular mantinha contato com o mundo laico e com o conjunto dos fiéis para exercer suas funções pastorais, os monges viviam em comunidades isoladas, dotadas de existência própria, subordinada a regras cujo objetivo principal era a salvação de seus membros.
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
Institução: UNESP
Ano da Prova: 2016
Assuntos: Idade Média
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