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“Migna terra tê parmeras Che ganta inzima o sabiá. As - FUVEST 2023

Atualizado em 13/05/2024

“Migna terra tê parmeras
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
(...)
Os rio lá sô maise grandi
Dus rio di tuttas naçó;
I os matto si perdi di vista,
Nu meio da imensidó.”

BANANÉRE, Juó. “Migna terra”. La Divina Increnca. São Paulo: Irmãos Marrano Editora, 1924.

Assinale a alternativa que melhor expressa as relações entre o poema e a inserção social de imigrantes italianos no Brasil.

  1. O poema traça uma analogia entre a paisagem natural da Itália e do Brasil, sob os olhos de um imigrante.

  2. A referência à oralidade era um reconhecimento à contribuição desta comunidade para a nova literatura brasileira.

  3. O poema tematiza a revolta dos imigrantes camponeses italianos ao chegarem nas fazendas de café.

  4. O caráter lírico presente no poema indica a emotividade e o desejo de aceitação por parte dos imigrantes.

  5. A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o idioma daquela comunidade.


Solução

Alternativa Correta: E) A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o idioma daquela comunidade.

Alexandre Ribeiro Marcondes Machado escrevia sob o nome de Juó Bananère, registrando o dialeto ítalo-paulistano, típico da grande quantidade de imigrantes italianos que havia na cidade de São Paulo no início do século XX. Nesses versos que parodiam o célebre poema de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio” (“Minha terra tem palmeiras”), emprega-se linguagem caricata para se estereotipar o idioma do imigrante italiano (“Migna terra tê parmeras”).

Resolução adaptada de: Curso Objetivo

Institução: FUVEST

Ano da Prova: 2023

Assuntos: História do Brasil

Vídeo Sugerido: YouTube

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