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“Migna terra tê parmeras Che ganta inzima o sabiá. As - FUVEST 2023
“Migna terra tê parmeras
Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.
(...)
Os rio lá sô maise grandi
Dus rio di tuttas naçó;
I os matto si perdi di vista,
Nu meio da imensidó.”
BANANÉRE, Juó. “Migna terra”. La Divina Increnca. São Paulo: Irmãos Marrano Editora, 1924.
Assinale a alternativa que melhor expressa as relações entre o poema e a inserção social de imigrantes italianos no Brasil.
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O poema traça uma analogia entre a paisagem natural da Itália e do Brasil, sob os olhos de um imigrante.
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A referência à oralidade era um reconhecimento à contribuição desta comunidade para a nova literatura brasileira.
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O poema tematiza a revolta dos imigrantes camponeses italianos ao chegarem nas fazendas de café.
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O caráter lírico presente no poema indica a emotividade e o desejo de aceitação por parte dos imigrantes.
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A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o idioma daquela comunidade.
Solução
Alternativa Correta: E) A linguagem adotada no poema expressava uma maneira caricata de representar o idioma daquela comunidade.
Alexandre Ribeiro Marcondes Machado escrevia sob o nome de Juó Bananère, registrando o dialeto ítalo-paulistano, típico da grande quantidade de imigrantes italianos que havia na cidade de São Paulo no início do século XX. Nesses versos que parodiam o célebre poema de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio” (“Minha terra tem palmeiras”), emprega-se linguagem caricata para se estereotipar o idioma do imigrante italiano (“Migna terra tê parmeras”).
Resolução adaptada de: Curso Objetivo
Institução: FUVEST
Ano da Prova: 2023
Assuntos: História do Brasil
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