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Entrar numa fábrica pela primeira vez - UNESP 2022/Exatas e Humanas

Atualizado em 13/05/2024

Entrar numa fábrica pela primeira vez podia ser uma experiência aterrorizante: o ruído e o movimento do maquinário; o ar sufocante, cheio de pó de algodão, muitas vezes, mantido opressivamente quente para reduzir a quebra; o fedor penetrante de óleo de baleia e de gordura animal usados para lubrificar as máquinas (antes da disponibilidade de produtos petrolíferos) e do suor de centenas de trabalhadores; os semblantes pálidos e os corpos doentios dos operários; o comportamento feroz dos supervisores, alguns dos quais carregavam cintos ou chicotes para impor disciplina. Nas salas de tecelagem, o barulho ensurdecedor de dezenas de teares, cada um com uma lançadeira recebendo pancadas de martelo umas sessenta vezes por minuto, impossibilitava que os trabalhadores se ouvissem.

(Joshua B. Freeman. Mastodontes: a história da fábrica e a construção do mundo moderno, 2019.)

O trabalho nas primeiras fábricas inglesas é caracterizado no excerto

  1. pela insalubridade e opressão no ambiente de trabalho.

  2. pela apropriação do tempo e do excedente do trabalho pelo capitalista.

  3. pelo aumento da produtividade e da otimização do ritmo de trabalho

  4. pelo desenvolvimento da tecnologia e da divisão de tarefas.

  5. pelo aproveitamento de energia de origem mineral.


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