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Crise de 1929 – A depressão que afetou a economia mundial - FGV 2019
Crise de 1929 – A depressão que afetou a economia mundial entre 1929 e 1934 foi a mais longa e profunda recessão econômica já experimentada até hoje. Ela se anunciou, ainda em 1928, por uma queda generalizada nos preços agrícolas internacionais. Mas o fator mais marcante foi a crise financeira detonada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque. Desde 1927, a economia norte-americana vinha experimentando um boom artifi - cial, alimentado por grandes movimentos especulativos nas bolsas e pela supervalorização de ações sem a cobertura adequada.
(https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/
AEraVargas1/anos20/CafeEIndustria/Crise29)
A respeito do evento apresentado no verbete, é correto afirmar que
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no contexto da crise, a prosperidade era aparente, pois o capitalismo liberal interpretava a crise de superprodução, isto é, a restrição dos mercados externo e interno, o grave desemprego, o crédito fácil, a exagerada especulação na Bolsa de Valores e a concentração da renda como perturbações do pós-guerra e não como a crise da estrutura do capitalismo.
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tal crise foi um abalo conjuntural, que não atingiu a reprodução do sistema capitalista, pois os altos índices de desemprego, a crise de superprodução e a especulação na Bolsa de Valores fazem parte das crises cíclicas do capitalismo, e as produções agrícola e industrial estavam em expansão, baseadas na livre empresa que enriqueceu a maioria dos americanos.
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a euforia do sonho americano de riqueza fácil só funcionou para a indústria do lazer, e a alta taxa de desemprego como alerta ao Estado liberal não foi suficiente para mostrar a perda do poder de compra dos trabalhadores, uma vez que a especulação na Bolsa de Valores e o superlucro dos empresários encobriram o verdadeiro motivo da crise: a baixa do preço dos produtos agrícolas.
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o crack da Bolsa de Nova Iorque está diretamente ligado à situação do pós-guerra: países endividados, produção em baixa, desemprego e inflação; como o Estado era intervencionista, medidas imediatas foram implantadas para conter a escalada do desemprego, incentivar a produção e exportação e aumentar os salários dos trabalhadores em geral.
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por ser estrutural, a crise não comprometeu o sistema capitalista, que permaneceu liberal, sem a intervenção do Estado, uma vez que o próprio mercado se autorregulou, no sentido de adequação do volume produzido com as oscilações do mercado, ajudando a diminuir drasticamente o desemprego, a inflação e a manter ou ampliar o lucro dos empresários.
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