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Aproveitando-se do reforço populacional e espiritual, os - FGV 2018

Atualizado em 13/05/2024

Aproveitando-se do reforço populacional e espiritual, os reinos cristãos acentuaram sua ofensiva contra os domínios muçulmanos. Em 1492, concluía-se a conquista da península, com a incorporação de Granada.
A reconquista representou, para os ibéricos, uma primeira expansão feudal. Caracterizou-se pela incorporação de novas terras, pelo crescimento demográfico, pelo desenvolvimento das cidades, das atividades mercantis e pela expansão cristã. No entanto, 1492 não se encerra em Granada. Meses depois, em outubro, Colombo daria continuidade à conquista material e espiritual. Do outro lado do Atlântico.

(Flavio de Campos. Folha de S. Paulo, 17.10.2000. Adaptado)

A Reconquista Ibérica

  1. remonta aos meados do século IX, momento no qual os cristãos ibéricos, refugiados no norte da península, constituíram-se em pequenos reinos independentes e, a despeito das suas diferenças étnicas e das rivalidades, edificaram uma identidade cultural e política, porque objetivavam vencer militarmente os muçulmanos.

  2. contrapõe-se ao movimento das Cruzadas porque a luta e as ofensivas contra o poder mulçumano não foram realizadas como uma conquista militar, mas por meio de lenta e progressiva incorporação de novas terras, obtidas com as relações de vassalagem, em especial a partir do século XII.

  3. significou uma recomposição das forças cristãs ocidentais e parte das orientais, a partir do início do século XIV, unificadas pelo Concílio de Trento, que estabeleceu uma nova mística em torno da figura de Jesus Cristo, que passou a ser tratado como tendo essência divina e não humana.

  4. constitui-se em um processo que tem as suas origens localizadas após a formação das nações ibéricas, Portugal e Espanha, em fins do século XIV, porque a expulsão dos invasores mouros dependia de uma enorme ação militar que apenas Estados unificados podiam organizar e arcar com os custos.

  5. dependeu menos da ação das forças cristãs ibéricas e muito mais da progressiva fragilização dos domínios mouros nessa região, condição do califado de Granada, no século XIII, que foi obrigado a mandar forças militares para conter uma série de invasões aos seus domínios no Norte da África.


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